As origens das danças urbanas são diversas. Uma delas ocorreu nos Estados Unidos, no século 20. Tudo começou com manifestações dos artistas de rua que estavam desempregados e, por conta disso, começaram a se apresentar. Os dançarinos negros se inspiravam no sapateado dos irlandeses e o aperfeiçoaram criando novos passos de percussão com os pés que, posteriormente, foram batizados de “tap americano”.
Este estilo se popularizou em todos os Estados Unidos entre as décadas de 30 e 60, época em que ganhou o termo de Street Dance, em Los Angeles. Lá, os dançarinos reproduziam o estilo de dança urbana chamada locking. Com o passar dos anos, outros estilos foram surgindo, como o breakdance, popping e free style.
No Brasil as danças urbanas começaram a se popularizar no Brasil apenas a partir da década de 80. O sucesso de videoclipes de artistas norte-americanos e filmes como “Beat Street” e “Breakdance” fizeram sucesso com a street dance. Quando tiveram sua estreia no Brasil, todos esses estilos de dança e a cultura hip hop ganharam fama como um todo.
Foi somente em 2006 que o nome “danças urbanas” começou a ser utilizado com o objetivo substituir o termo “danças de rua”. Segundo os dançarinos, esse termo levava muitas pessoas a ter uma visão negativa desse estilo de dança por haver muito preconceito no país.
As danças urbanas estão presentes na televisão, nos clipes, novelas, filmes, desenhos e academias. Com a internet e as redes sociais eles estão se popularizando através das coreografias do Tik Tok, por exemplo, e ganhando cada vez mais adeptos. Portanto, são manifestações culturais da força e identidade de grupos sociais. Elas têm grande papel na sociedade, de caráter pessoal e coletivo.
O projeto Danças Urbanas da Associação Semear é uma modalidade de dança que mistura movimentos de rua com os de estúdio. A intenção é criar uma linguagem própria e compreender todo um movimento de expressão. Além de dançar, as urbanas trazem empoderamento e visibilidade de guetos, mostrando assim que toda forma de arte é importante.
O estilo de dança do projeto possui a capacidade de desenvolver a consciência corporal com ênfase na criatividade para variados ritmos, a improvisação, a musicalidade, a imaginação, a percepção espacial, etc. Além disso, estimula a convivência social em grupo e a consciência de classe explorando sua vivência como parte importante do aprendizado. Nas urbanas é importante a bagagem que o aluno traz de conhecimento e vivência com o objetivo de estimular a construção da aula.
Os benefícios de quem pratica a modalidade são o estímulo do corpo proporcionando bem estar, felicidade, desinibição em público e confiança. Além de atividade lúdica, o aluno pode se tornar referência na modalidade tornando-se profissional ou até mesmo usar das técnicas para manter o corpo e a mente sã.
E aí? O que você achou do projeto para nossas amadas crianças? Elas amam! Deixe aqui seu comentário sobre o que você achou!
Fonte: Jornal DCI.
Quer saber mais sobre nós? Nos acompanhe em nosso blog e em nossas redes sociais: Facebook e Instagram!
Comments